Confira o repertório completo dos CDs, comentados pelo DJ Janot
O SOM BRAZOOKA DO DJ JANOT VOL. 1
RAP DU BOM – RAPPIN HOOD (PART. CAETANO VELOSO)
A contagiante batida do rap político-social de Rappin Hood, misturada ao refrão-mantra de “Odara”, de Caetano, transformaram essa música em hit instantâneo.
OLHOS COLORIDOS (ALTER MIX) – FUNK COMO LE GUSTA
Foi Sandra de Sá quem imortalizou esse grande sucesso da black music nacional. O Funk Como Le Gusta, junto com Paula Lima e a própria Sandra no vocais, mantiveram o pique dançante.
BRASILEIRO – VEIGA E SALAZAR
Um rapper paulista e outro argentino. Dessa combinação inusitada surgiu um dos trabalhos mais originais do hip hop nacional, a dupla Veiga e Salazar. Ainda desconhecidos, mas com grande potencial.
O CIDADÃO DO MUNDO – CHICO SCIENCE & NAÇÃO ZUMBI
Chico Science foi o maior nome surgido na música popular brasileira nos últimos 20 anos. Morreu precocemente, deixando como legado para as pistas o batuque do mangue beat e seu estilo vocal inconfundível.
FATO CONSUMADO – DJAVAN
Com a ajuda do produtor Liminha, Djavan rearranjou seus grandes sucessos em versões pra pista. A melhor delas é “Fato Consumado”, em que a batida dançante não tirou o charme e a cadência do samba original.
EU BEBO SIM – ELIZETH CARDOSO
Um de meus maiores orgulhos na carreira de DJ foi ter sido o primeiro a fazer Elizeth Cardoso estourar nas pistas de dança, na versão ORIGINAL! Está no repertório da Brazooka desde 2001 e ainda é o maior hit da festa.
COISINHA DO PAI/VOU FESTEJAR - MONOBLOCO
Ouça e entenda porque o Monobloco se transformou em fenômeno do Carnaval do Rio. Esse medley de sucessos de Beth Carvalho costuma provocar uma catarse coletiva na pista.
FESTA PROFANA – G.R.E.S. UNIÃO DA ILHA DO GOVERNADOR
Em 1989, a União da Ilha levantou a Sapucaí com o refrão “Eu vou tomar um porre de felicidade”. Esta gravação, feita quatro anos depois com produção de Rildo Hora, continua contagiante.
CAXAMBU – ALMIR GUINETO
O pagode de raiz come solto lá pelas tantas, e neste partido alto de Almir Guineto todo mundo costuma cair no samba acompanhando a marcação da música na palma da mão.
O SAMBA DA MINHA TERRA – MOINHO DA BAHIA
A nova música baiana, graças a Deus, não é só axé. O Moinho da Bahia revisita Dorival Caymmi com bom gosto e bom ritmo, nesta versão inédita lançada na Brazooka.
MEU GUARDA-CHUVA – JAIR RODRIGUES
Sambalanço tem espaço cativo no meu repertório, e a releitura de Jair Rodrigues para a música de Jorge Ben é um convite irresistível pra quem gosta de arriscar uns passinhos de dança de salão.
TENHA DÓ – LOS HERMANOS
Volta e meia faço sets inteiros só de Los Hermanos na festa. A adoração dos fãs (e minha, confesso) é tanta que o grupo, avesso ao uso de suas músicas em compilações, gentilmente abriu uma exceção para este CD.
ECLIPSE OCULTO – BARÃO VERMELHO
Gravação rara da música de Caetano Veloso que não entrou em nenhum dos discos de carreira do Barão Vermelho. A presença de Cazuza nos vocais e a pegada roqueira a colocam acima da onda de revival de anos 80.
JORGE MARAVILHA – CHICO BUARQUE
Em 1974, para driblar a censura da ditadura militar, Chico Buarque compôs um eletrizante samba-rock sob o pseudônimo de Julinho da Adelaide, que ressurge na pista mais de 30 anos depois.
DOIS OLHOS NEGROS – EMPOLGA ÀS 9
O bloco Empolga às 9 é quase uma “Brazooka ao vivo”, já que ganhou projeção tocando na festa e hoje alça vôo próprio com méritos. Esta gravação inédita de “Dois Olhos Negros” mostra a maturidade do grupo.
QUE PENA – SOM TRÊS
Um dos mais cultuados trios instrumentais de samba-jazz da década de 60, o Som Três, liderado por César Camargo Mariano, permanece vivo na Brazooka com a versão balançante de “Que Pena”.
DO JEITO QUE O REI MANDOU – JOÃO NOGUEIRA
Samba de João Nogueira, que Marcelo D2 gravou e ajudou a popularizar, aparece aqui em seu magistral arranjo original. Sempre que toco vem alguém elogiar e perguntar quem canta.
O SOM BRAZOOKA DO DJ JANOT VOL. 2
SAMBA DA BÊNÇÃO – CAIXA PRETA
É preciso muita coragem e ousadia para regravar este clássico de Vinicius de Moraes e Baden Powell em ritmo soul. Foi o que fez o grupo carioca Caixa Preta, com excelente resultado. Saravá!
PRAIEIRA – CHICO SCIENCE
“Uma cerveja antes do almoço/É muito bom pra ficar pensando melhor”. O alegre refrão repetido aos berros pelo público com a pista cheia contagia qualquer festa, em mais uma prova do talento de Chico Science.
FLOR DE LIS – KALEIDOSCÓPIO
Kaleidoscópio é o projeto eletrônico do DJ e produtor Ramilson Maia com a cantora Janaína Lima. A batida dançante deu novos ares ao lindo samba triste de Djavan.
ESSA MOÇA TÁ DIFERENTE – BOSSACUCANOVA
Chico Buarque revisitado com muito estilo, através da união do cantor Simoninha com o arranjo eletrônico da esperta turma do Bossacucanova. Impossível resistir.
VESTI AZUL (2DJS MIX) – WILSON SIMONAL
Diversos DJs especializados em remixes foram convocados para dar nova cara a grandes sucessos de Wilson Simonal, no projeto “Rewind”. Os DJs Marcelinho e Kbça acertaram em cheio com “Vesti Azul”.
SÃO GONÇA – FAROFA CARIOCA
Um dos grandes sucessos da Brazooka, ainda da época em que Seu Jorge era cantor do Farofa Carioca. Toda hora chega alguém pedindo pra tocar “Pretinha”, sem saber que o nome verdadeiro é “São Gonça”.
BAT MACUMBA – GILBERTO GIL
Esta música foi lançada em um dos mais importantes álbuns da história da música popular brasileira, “Tropicália ou Panis Et Circences”, de 1968. É um grande orgulho trazê-la de volta às pistas.
SÓ O OME – NORIEL VILELA
A voz grave inconfundível de Noriel Vilela, o arranjo original de sambalanço e a letra irreverente, com referências à umbanda, transformaram “Só o ome” em uma das canções “cult” da festa.
FREVO MULHER – ZÉ RAMALHO
O forró agalopado de Zé Ramalho em seu melhor momento, com toques orientais pra lá de dançantes nesta regravação para o disco “Antologia Acústica”.
RITMO BOM – DJ LK
LK, um dos DJs residentes da pista 2 da Brazooka, também é excelente compositor e produtor, como mostra neste carimbó eletrônico com voz de Miguel Bezerra, cantor descoberto na Feira de São Cristóvão.
BENGUELÊ – BATICUN/FUN HORNS
Do encontro musical inusitado entre o quarteto brasileiro de percussão Baticun e o quarteto alemão de sopros Fun Horns, em meados dos anos 90, saiu esta ótima releitura de Pixinguinha.
PELAS TABELAS – ROBERTA SÁ
Roberta Sá faz parte da boa safra de cantoras de samba da nova geração. De seu disco de estréia, “Braseiro”, a versão de “Pelas Tabelas”, de Chico Buarque, foi direto para pista, com aceitação imediata.
DEIXA A MENINA – CHICO BUARQUE
Se a Brazooka tivesse a cara de um artista, seria a de Chico Buarque. Não foram poucas as vezes em que cheguei a tocar uma hora e meia seguida de suas canções, sem perder a empolgação. “Deixa a menina” é um dos grandes hits.
TIRO AO ÁLVARO – ADONIRAN BARBOSA E ELIS REGINA
Em 1980, o sambista Adoniran Barbosa celebrou 70 anos lançando um disco de duetos com grandes nomes da nossa música. A dobradinha com Elis Regina rendeu um momento histórico da MPB, que todo mundo canta junto.
FOI UM RIO QUE PASSOU EM MINHA VIDA – PAULINHO DA VIOLA
Bons tempos em que a música mais tocada do Carnaval era um samba como esse. A declaração de amor de Paulinho da Viola para sua Portela, com participação da Velha Guarda nos vocais, emociona até hoje.
PRETA PRETINHA – NOVOS BAIANOS
Até eu me surpreendo com o potencial de determinadas músicas na pista. “Preta Pretinha”, que começa lenta, vai num crescendo até o refrão apoteótico no final, é uma delas.
DO FUNDO DO NOSSO QUINTAL – JORGE ARAGÃO
Hora de encerrar a festa em alto astral, com o dia já clareando. Jorge Aragão dá seu “boa noite” pra todo mundo voltar pra casa feliz da vida torcendo para a semana seguinte chegar logo.